Publicado 2024-11-08
Palavras-chave
- History of Philosophy,
- David Hume,
- Consciousness,
- Transparency,
- Mind
- História da Filosofia,
- David Hume,
- Consciência,
- Transparência,
- Mente
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Resumo
No presente artigo, avançam-se duas hipóteses acerca da posição de David Hume acerca do estatuto epistêmico da consciência. Em primeiro lugar, argumenta-se que Hume não oferece qualquer argumento explícito em favor da tese de que a mente não pode se enganar sobre um estado mental de que está consciente, e questionam-se algumas possíveis interpretações que poderiam oferecer esse argumento. Em segundo lugar, argumenta-se que Hume está comprometido com a tese de que a mente está consciente de todos os seus fenômenos mentais enquanto eles ocorrem, e explicam-se as passagens em que o filósofo parece referir-se a operações mentais não conscientes — o que contrariaria aquela tese —, a partir de uma teoria de graus de consciência segundo a vividez das percepções.
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